estou postando o bonito e triste escrito do colega e amigo Vladinei Roberto Weschenfelder. Vladinei é psicólogo e atuava, até sexta-feira, no CRAS Comunidade Mãe (unidade da Rede de Assistência Social da Comunidade de Cruz Alta), tendo sido, autoritariamente (por uma decisão do Governo) removido para outra unidade da Rede. Devo dizer que já deixamos passar em branco, muitas situações de assédio moral que sofremos por conta da exemplar-atuação de desvairados-gestores que só sabem da poesia, a estrofe que lhes canta em bis, mas não temos mais saúde para deixar passar... a força que se criou dentro de nós, pede passagem, portanto, atravessados pelo desrespeito e pela violência, enlaçamos nossos afetos e pedimos passagem para a vida!
EM TEMPO: quero comentar os comentários do escrito "das patas dos patifes", mas deixarei para amanhã, porque hoje o furdunço está grande!
aí vai o escrito do Vladi, com muito orgulho de todos os caminhos que trilhamos em nosso trabalho nesta comunidade!
Pensamentos de um servidor público sobre os processos de trabalho
Estamos preparados para o encontro com o desejo? Minha racionalidade cartesiana, que sempre ofereceu refúgio em momentos de impasse, ensinou a dizer que sim. Mas devo dizer que algo aqui escapa a esta dimensão das palavras. Por isso hoje à tarde busquei refúgio, não na racionalidade, mas em uma sala afastada, e chorei. Não me envergonho em dizer, com quarenta e dois anos no lombo, que pela primeira vez chorei no meu local de trabalho. Não foi um choro copioso, ainda que profundamente sentido.
Evito cair em ciladas românticas. É evidente que nos constituímos enquanto sujeitos numa sociedade de classes, e nas contingências que nos são conhecidas nos vemos em posição de alienar a nossa força de trabalho e o nosso intelecto para assegurar a sobrevivência. No entanto, prevalece o ideal e a convicção de que a nossa dignidade deve ser assegurada nesse processo.
Imbuídos deste ideal e desta convicção vamos então buscar um encontro, que não é romântico, entre o fazer e o pensar, na expectativa de trazer o trabalho para uma dimensão significante em nossas vidas. Um contraponto ao conforto proporcionado pela alienação, sedutora e na mesma medida emburrecedora. Não se trata de um movimento qualquer. Trata-se de um movimento investido de desejo.
Então nos vemos em posição de exercer aquilo que parece inevitável... a nossa capacidade de pensar. E então desejamos experimentar e vivenciar nas relações de trabalho justamente aquilo que pretendemos provocar nos usuários e usuárias dos serviços socioassistenciais. Desejamos um deslocamento da posição de objeto para uma posição de sujeito ativo, dotado de uma razão crítica a ser compartilhada, em perfeita sintonia com os pressupostos de uma ética na relação com o outro. Alguém poderá dizer: isto é poesia! Sim, é verdade. E talvez devamos persegui-la, pois será esta poesia que fará a ligação entre o que é dito e o que é feito. Talvez seja realmente necessária uma ponte entre a bravata ideológica que nos cerca e sufoca e a realidade do cotidiano, pois a distância, olhando daqui, parece abismal.
Não se trata de defender a produção de consensos, até porque esta dinâmica tem sido uma bela desculpa para medidas unilaterais e autoritárias por parte daqueles que têm agudo senso de oportunidade. O que se coloca como imperativo é o percurso inverso, abrindo o horizonte para a possibilidade do contraditório nas relações de trabalho.
Quantas vezes você já estabeleceu o contraponto na relação de trabalho e encontrou aquela cara de paisagem, ou aquele discurso socialmente desejável e politicamente correto? Ah... como é bom sentir-se compreendido e acolhido... Déjà vu?... Sim, meus caros. Esta situação é mais antiga que peidar por trás. Ainda assim não caiu de moda, pois vem bem arraigada naquela tradição histórica que nos é bem conhecida, mesmo em tempos de SUAS. Demanda certo talento para a teatralidade, é verdade. Por isso mesmo parece exercer um poderoso efeito de cooptação e acomodação das mentes inquietas. Os sindicalistas estabeleceram uma referência que retrata com propriedade esta realidade: o inocente útil. Este sujeito é potencializado e canalizado na medida da conveniência e, nesta mesma medida, é desqualificado e descartado como bagaço. Parece cruel? Não há juízo de valor em questão, trata-se simplesmente de uma instrumentalização das relações de poder. Esta instrumentalização, diga-se de passagem, parece proporcionar certo gozo àqueles que se afirmam na destituição do outro, e que carecem de um penico onde possam depositar a merda que produzem em profusão.
Neste momento, me vem a imagem do Raulzito cantando Metrô Linha 743. Confesso que nunca valorizei muito esta música. Sempre me pareceu meio fora de contexto pra minha época. Talvez tenha sido justamente este o meu erro, escutá-la enquanto referência histórica. Recentemente, porém, tive a oportunidade de compreender o alcance daquela poesia, cantada de forma tão desagradável e estridente. Pude então me perceber como um cérebro vivo à vinagrete, e senti horror ao ser comido com desejo. E apesar de ir para uma sala afastada hoje à tarde, pra chorar em paz, senti que o meu último pedaço de cérebro, antes de ser engolido, ainda pensou gritando: quem será o desgraçado dono dessa porra toda!!!
Lamento se pareço enigmático. Enquanto psicólogo me vejo mais inclinado a fazer perguntas, não em oferecer respostas. Honestamente, gostaria que as respostas pudessem ser construídas no espaço coletivo e dialógico. Ao longo do tempo fui aprendendo a esperar muito pouco das cabeças iluminadas que se reúnem a portas fechadas, nos gabinetes, nas reuniões intermináveis, onde os pavões e os bajuladores parecem marcar encontro. A experiência nos tem demonstrado que estas respostas construídas entre quatro paredes produzem um efeito de estreitamento do horizonte, talvez por partirem de uma perspectiva estreita da realidade, onde esta parece ser tomada como objeto de uma ortopedia, com os sujeitos e as suas consciências tendo um lugar delimitado.
E por pensar assim eu não lamento, ainda que extrapolando o bom senso ou correndo o risco de parecer amargo e pessimista. Para aqueles que não aprovam a liberdade de pensamento e de expressão, tenho me reservado o direito de mandar à merda.
Defendemos com convicção suicida a idéia de que o debate das políticas públicas está para além das expectativas de lealdade à gestão. Este debate é mais amplo, e diz respeito à relação de desejo com os pressupostos e compromissos ético-profissionais, compromissos com as equipes de referência, com a comunidade, com as instâncias de participação e controle social e, por que não, com a realização pessoal e profissional nas relações de trabalho. E, respondendo à pergunta inicial... sim, estamos preparados.
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e emendo com a música do Raulzito!
buscado em: http://www.youtube.com/watch?v=OLhfvpJvFrw
Metrô Linha 743 - por Raul Seixas
Ele ia andando pela rua meio apressado
Ele sabia que tava sendo vigiado
Cheguei para ele e disse: Ei amigo, você pode me ceder um cigarro?
Ele disse: Eu dou, mas vá fumar lá do outro lado
Dois homens fumando juntos pode ser muito arriscado!
Disse: O prato mais caro do melhor banquete é
O que se come cabeça de gente que pensa
E os canibais de cabeça descobrem aqueles que pensam
Porque quem pensa, pensa melhor parado.
Desculpe minha pressa, fingindo atrasado
Trabalho em cartório mas sou escritor,
Perdi minha pena nem sei qual foi o mês
Metrô linha 743
O homem apressado me deixou e saiu voando
Aí eu me encostei num poste e fiquei fumando
Três outros chegaram com pistolas na mão,
Um gritou: Mão na cabeça malandro, se não quiser levar chumbo quente nos cornos
Eu disse: Claro, pois não, mas o que é que eu fiz?
Se é documento eu tenho aqui...
Outro disse: Não interessa, pouco importa, fique aí
Eu quero é saber o que você estava pensando
Eu avalio o preço me baseando no nível mental
Que você anda por aí usando
E aí eu lhe digo o preço que sua cabeça agora está custando
Minha cabeça caída, solta no chão
Eu vi meu corpo sem ela pela primeira e última vez
Metrô linha 743
Jogaram minha cabeça oca no lixo da cozinha
E eu era agora um cérebro, um cérebro vivo à vinagrete
Meu cérebro logo pensou: que seja, mas nunca fui tiete
Fui posto à mesa com mais dois
E eram três pratos raros, e foi o maitre que pôs
Senti horror ao ser comido com desejo por um senhor alinhado
Meu último pedaço, antes de ser engolido ainda pensou grilado:
Quem será este desgraçado dono desta zorra toda?
Já tá tudo armado, o jogo dos caçadores canibais
Mas o negócio aqui tá muito bandeira
Dá bandeira demais meu Deus
Cuidado brother, cuidado sábio senhor
É um conselho sério pra vocês
Eu morri e nem sei mesmo qual foi aquele mês
Ah! Metrô linha 743
buscado em: http://letras.terra.com.br/raul-seixas/75677/
SEMPRE GOSTEI DE PENSAR QUE ESTAVAMOS VIVENDO UM MOMENTO BONITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL EM CRUZ ALTA, APESAR DE TER QUE USAR DAS ESTRATÉGIA DE MANEJO COM GESTORES QUE TANTO É FALADA EM CAPACITAÇÕES FORA, ESSA É UMA FALA QUE NÃO CABE MAIS AO CONTEXTO, ESTAMOS CANSADOS DE SERMOS VIOLADOS PELOS GESTORES, DE TER QUE CANTAR CONFORME A MUSICA DELES.
ResponderExcluirHOJE ENVIO NOSSOS PENSAMENTOS
NA ESPERANÇA QUE ISSO ELES NÃO VÃO PODER RETALHAR.
ESQUEÇAM TUDO QUE EU DISSE SOBRE O MOMENTO BONITO DE IMPLANTAÇÃO DO SUAS EM CRUZ ALTA, POIS FOI BUSCANDO MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO E APLICAÇÃO DOS RECURSOS PUBLICOS QUE SOFREMOS RETALHAÇÕES.
O DESRESPEITO ESTA GRANDE, A POSSIBILIDADE SE SONHAR COM UMA ASSISTENCIA SOCIAL MELHOR PARA O MUNICIPIO TEVE QUE SER ADIADA.
JÁ COMECEI A RISCAR CADA DIA NO CALENDÁRIO A SAIDA DE UMA CERTA GESTORA FALTA POUCO A PRETENCIOSA QUER SER CANDIDATA A VERIADORA ENTÃO FALTA MENOS AINDA, PODE SER QUE VENHA UMA MERDA MAIS FEDIDA, MAS JÁ QUE TEMOS QUE LIDAR COM A MERDA, QUE POSSAMOS TER O DIREITO DA MUDANÇA DE ODORES.
Apesar de ser solidária à causa, não posso esquecer que uma dessas colegas que hoje está sendo "descartada" pela gestora arbitrária e recolocada em seu lugar como técnica (e tenho certeza que fará um ótimo trabalho), em muitas ocasiões, não sei bem o porquê, esqueceu de defender a política pública da forma que eu tanto admirava e, de forma imposotiva, curvou-se aos caprichos da gestora, determinando (a mando da decisão de gabinete) que uns e outros colegas fossem trocados de lugar, como marionetes, pois questionaram e enfrentaram a gestão, defendendo seus trabalhos e usuários, inflando o ego do pavão!
ResponderExcluirSolidariedade sim, conivência, jamais!
Nós vivemos um momento muito difícil para os servidores públicos em Cruz Alta, especialmente na SMDS. o momento é de coesão e respeito mútuo, porque isto podemos oferecer e assegurar entre nós. Vejam só quantos comentários anônimos sobre estas últimas postagens (me incluo nesse grupo). Faz pensar isso da gente não poder dizer o que pensa livremente, o receio de se expor. Todos nós sabemos que não é fantasia paranóica. A musiquinha ali em cima ta certa. se tu mostra que tem a capacidade de pensar (diferente) tu é devorada ou esmagada, quando quem tinha que ser esmagada é aquela barata. criatura tão repulsiva que nos oprime.
ResponderExcluirtive que dividir esse obrigada pelas palavar
ResponderExcluirCAROS COLEGA E SERVIDORES PÚBLICOS......
FAÇO DAS TUAS PALAVRAS E AS DO VLADINEI, AS MINHAS TAMBÉM ESTÃO COBERTOS DE RAZÃO...ENQUANTO EXISTIR ESTA POLITICAGEM SUJA E IMUNDA, GESTORES MAL INTENCIONADOS, QUE QUEREM SE OS PAVÕES DA VEZ, SE APROVEITAM DA BOA VONTADE DOS SERVIDORES (MAL REMUNERADOS, JOGADOS EM GELADEIRAS POIS OS GESTORES MORREM DE MEDO DA VERDADEIRA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA), INFELIZMENTE A COISA TENDE SOMENTE A PIORAR....MAS TE DIGO UMA COISA FORÇA E CORAGEM PRQA ENFRENTAR ESTAS DIABOS LOUCOS PELO PODER....E ISTO NÓS TEMOS DE SOBRA.......A NOSSA COMPETÊNCIA NÃO CHEGA AOS PÉS DE QUALQUER GESTORA OU GESTOR QUE QUER PODER....SÓ DIGO UMA COISA......QUANTO UMA PESSOA (GESTORA), ABRAÇA QUER ABRAÇAR O MUNDO COM AS MÃOS....COM CERTERZA.....UMA OU MAIS DESTAS COISAS IRÃO FALHAR......E OLHA O CAOS QUE ESTÁ A NOSSA ASSISTENCIA NÉ.....INFELIZMENTE.....MAS NÃO PODERMOS NOIS ENTREGAR PRA ESTA GENTE MAL INTENCIONADA NÃO ....TEMOS AÍ QUE MOSTRARMOS QUEM SOMOS REALMENTE E O NOSSO PAPEL COMO VERDADEIROS SERVIDORES PUBLICOS. ENQUANTO ISTO A MÁQUINA ESTÁ CADA VEZ MAIS CHEIA DESTES CCS QUE NÃO FAZEM ABOSLUTAMENTE NADA SO MAMAM NAS TETAS DA MÃE PREFEITURA....MAIS TE DIGO ISTO NÃO VAI LONGE VIU. JAMAIS SE ENTREGE O INIMIGO A GENTE ENFRENTA DE FRENTE
Estou contigo ,concordo com isto. abração minhas queridas......
ResponderExcluirCom toda a certeza, podem contar com o meu apoio e a propósito, já estão programando uma manifestação pública contra esta tirania? Se estiverem planejando algo, por favor me avisem!! Abraço !! Camarada!
ResponderExcluirConvenhamos, mas isto já era esperado,quantos desmandos acontecem neste "poder" público, vamos incluir a secretaria de saúde,porquê não é diferente em nenhum aspecto o que acontece na SMDS e na SMS, temos inclusive de acatar ordens da filha(Fernanda) da secretária de saúde,que foi colocada estratégicamente no Conselho de Saúde,(onde ela não pára porque controla o gabinete da mãe)para que nada passe despercebido e a DIGNISSIMA secretária tem o controle sobre o que deveria ser o controle de suas contas e atitudes, com a conivência dos conselheiros.É de pasmar,pois quando se discorda de algum ponto somos taxados de maus funcionários,preguiçosos. Solidariedade entre funcionários sim, conivência com os desmandos nunca.
ResponderExcluirQUE COISA TRISTE. DEMOREI P ESCREVER UM COMENTÁRIO PQ ME SINTO MEIO PARALIZADA E DEPRIMIDA. OLHA O Q FIZERAM COM A GENTE,QUEBRARAM NOSSOS SERVIÇOS AO MEIO E ISOLARAM AS PESSOAS. TUDO ISSO COM A CARA DE PAU DE SEMPRE. A DESCULPA ESFARRAPADA DE QUALIFICAR O SERVIÇO. QDO NO FUNDO É SO DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA E PODER, P ABAFAR AS VOZES E INTIMIDAR. PELO MENOS AQUI PODEMOS DIZER O Q PENSAMOS SEM MEDO. PQP! CADE O PESSOAL DOS CONSELHOS E A FISCALIZAÇAO DO MDS? NESSA HORA OS SERVIDORES E AS SERVIDORAS TEM Q MATAR NO PEITO PQ N TEM RESPADO DE PORRA NENHUMA, MUITO TRISTE.
ResponderExcluirVladinei, hoje eu também chorei. Já tinham me falado dos textos que estavam circulando aqui, mas só hoje pude ler e confesso que fiquei muito emocionada. Lembrei de quando a Diello veio trabalhar na SAHBE e logo depois tu veio pra saúde. Tu ficou um tempo e depois foi embora. Quando soube que tu tinha voltado, me surpreendi e me alegrei. Agora lendo o que tu escreveu e tá passando, choro.
ResponderExcluirFico pensando no BOB ESPONJA que além de não sair do armário, ganha uma FG de mais de mil pilas e além de trabalhar na SMDS ele é pastor e trabalha no Anes Dias. É claro que isso é só pra quem é polivalente. Não é pra qualquer um.
Esse BOB ESPONJA vive choramingando. Queria ser secretário. Quando a coisa aperta ele choraminga e fala mal do governo. No tempo da Natália ele já fez complo com as duas irmãs pra derrubar a Natália. Daí é só a pavona chamar ele que nem um cachorrinho e ele corre pra cuidar dela. Ele não é um cão de guarda. Ele é um guaipeca sarnento, faminto, abandonado, rosnento e pegajoso e que serve de capacho da pavona.
Vladinei, Diello e todos os trabalhadores sérios do SUAS, eu choro porque vejo que na SMDS só tem lugar pra gente que nem o BOB ESPONJA e a PAVONA. Os outros não servem e ainda são escurraçados. Enquanto isso são os usuários do SUAS que pagam o pato. Literalemnte.
Também tenho medo de assinar porque sei o que vem depois. É sempre a mesma coisa.
esta lindo o espaço democratico que estamos podendo exercer nesse blog
ResponderExcluireste espaço fala das coisa que nunca são dita
e mesmo quando ditas nunca ouvidas
valeu Diello
nós todos contemplamos a tua raça
mulher gerreira...
servidora publica exemplar...
que olha para os usuarios com respeito...
bah essa do BOB ESPONJA
ResponderExcluiresta certa, conhece o cara mesmo, valeu colega M. C.
Uma pergunta passou a ecoar em meus pensamentos
ResponderExcluirQuando questionada sobre como anda minha saúde no meio de tudo isso.
Percebi que minha saúde mental esta abalada, e tem massacrado meu corpo.
e então orientada a buscar atendimento pensei, mas a onde atendimento particular não cabe em meu orçamento, o IPE suspendi comia muito no desconto e ai o absurdo éra não ter o minimo para ir pagar a consulta.
Eu me dou conta que essa é a grande questão quem cuida da saúde mental dos trabalhadores publicos essa é uma questão importante e nós.
Temos que nos reunir nós trabalhadores e colocar esse assunto em pauta, muitos já me falaram de seu sofrimento e hoje muitos tem me procurado e colocado sobre o seu sofrimento
Fica o desafio pensar a saúde mental dos trabalhadores
olá, carine!
ResponderExcluiraquela nossa conversa sobre a possibilidade de levar essa questão para o GT Intersetorial de Saúde Mental, avanço!
sobre o plano de saúde, penso que trabalhador público que tem apreço pelas políticas públicas e que acredita no próprio trabalho, não paga plano de saúde privado/complementar... se nosso trabalho e nossa caminhada se dá no campo das políticas públicas, é no SUS que devemos buscar a atenção para a nossa saúde!
o nosso próximo encontro do GT Intersetorial de Saúde Mental está previsto para sexta-feira, dia 09.09.2011 e seria realizado no CRAS Um Lugar ao Sol, para que os trabalhadores do SUAS pudessem apresentar no GT, o trabalho que desenvolvem... mas como o Cláudio foi retirado da Coordenação, assim como, do CRAS e, em função dessa situação toda que vocês estão vivenciando, alguns participantes do GT colocaram na mesa a questão da realização do encontro e a pergunta que todos se fazem é exatamente essa: "de que adianta estarmos falando do trabalho que desenvolvemos, se nossa saúde mental está precarizada?"... então, a proposta que está circulando, é de que mudemos o local do encontro e que mudemos a pauta... assim, a pauta seria exatamente a questão da saúde mental dos trabalhadores em políticas públicas (municipais e estaduais) da comunidade de cruz alta! alguns sugerem a produção de um documento (tipo carta aberta) pra ser divulgada à comunidade.
enfim, como a proposta é de que haja rodízio do local de realização dos encontros e o anterior foi na saúde, e se o próximo não for mais no CRAS, já temos uma proposta de alternativa, que é na 9ª CRE... daqui um pouco estarei enviando email para os participantes, para colocar todo mundo na roda e votar o local.
é ótimo poder discutir sobre a nossa saúde mental, já estava com o desejo de ficar taxada como a louca para me proteger de todos que virão pela frente, pensei e vi que esse desejo era uma forma de proteção, também acredito que o SUS tenha que dar conta disso, mas acabei botando muito dinheiro antes disso no IPE.
ResponderExcluirquanto a nova pauta do GT interssetorial da saúde é ótima
...então pensamos tanto em nosso trabalho, na garantia de direito de nossos usuários que atendemos, mas acredito que em primeiro lugar temos que estar com o nosso direito garantido para depois assegurar o do outro. Porque como posso garantir pro outro o que não tenho, o que não é pra mim assegurado vou oferecer pro outro, como?! Está pauta no GT será de muita valia a nós servidores, a nós trabalhadores que estamos em sofrimento psíquico, que estamos sendo vítimas de violência psicológica. Então pense... Um médico que sofre um AVC e está realizando uma intervenção cirúrgica em um paciente que foi acometido de um mesmo acidente, como pode?! Como podemos nós que estamos em sofrimento psicológico atendermos um usuário que sofre uma violência psicológica, e assim vai... e assim vai...
ResponderExcluirAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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