Estou um tanto cansada, depois de quatro dias de Conferência Estadual de Saúde (sobre isso falarei noutro escrito) e, hoje, depois de sete horas de viagem de retorno, não poderei dormir, sem tecer palavras sobre uma questão que muito tem me atormentado!
A questão que me atormenta também foi pauta de intensos debates na Conferência de Saúde e se refere à Saúde do Trabalhador... aqui, quero escrever brevemente sobre alguns feitos que tem afetado a saúde e a dignidade de trabalhadores públicos de nossa comunidade.
Já tem algum tempo que deixei de trabalhar numa dada política pública de nossa comunidade, mas é um espaço em que gosto muito de trabalhar, não fosse a gestora arrogante, prepotente, intelectualmente desenhada num copia-e-cola sem pensamento, politicamente de direita, humanamente desalinhada com o humano, entre outros atributos que me desanimam a partilhar dos mesmos espaços que ela.
Esclareço que em outros tempos já trabalhei com essa ilustríssima senhora e ela foi a principal responsável pelo desmonte de um projeto muito bonito que se estava desenhando na atenção ao trabalhador público municipal... desmontou a proposta, depois conduziu várias propostas equivocadas e degradantes para o trabalhador... defendeu e avalizou a terceirização de ações pontuais relacionadas à saúde do trabalhador... só um exemplo: os exames de admissão, demissão e periódicos dos trabalhadores públicos municipais foram terceirizados para uma empresa privada de saúde! Qualquer abestado tem noção da estupidez disso!... tem poucos dias que tive que fazer esse exame periódico, que estava marcado para as 11.30... onze e vinte e cinco, lá estava eu, crente de minha pontualidade... para minha surpresa, havia uma fila na minha frente, então decidi que aguardaria até 11.55 e se não fosse atendida, me retiraria, pois o atraso afetaria o início do meu trabalho da tarde... mais surpresa fiquei, quando o médico-examinador chegou já bem passado do horário (e eu crendo que ele já estava exausto de tanto examinar!)... saquei do relógio e acompanhei o tempo das “consultas do ‘doutor’”... quem demorou mais, ficou quatro minutos sendo “examinado”... a fila andou e eu também fui examinada (ele me fez perguntas sem sentido, mediu minha pressão sanguínea, sem nem comunicar em quanto a dita estava, perguntou o tempo de trabalho na prefeitura e quando respondi ele comentou: “é uma vida, né?!”... resmunguei: “e que vida!”, pensando com meus botões que, depois de tanto tempo, tinha que passar ainda por situação tão ridícula!)... enfim, com toda a fila e o atraso do examinador, ainda saí do território da privada-saúde, ainda antes das doze horas! Pensei: isso que é eficiência da boa medicina-examinadora! E vim pra casa cagar, porque não havia dado tempo de fazer isso pela manhã!
Assimassim, isto posto, adentro nos meandros da patifaria... tomo do meu preto-dicionário da FAE (edição de 1986) e defino PATIFE, conforme o preto enuncia: “desavergonhado, velhaco, maroto, biltre, fraco, pusilânime, covarde (Fem: patifa)”... alguns podem não entender do meu recurso a essa noção, mas é exatamente para definir essa pessoa que já produziu tantos estragos na vida dos trabalhadores públicos municipais e que continua produzindo!
Essa distinta (no sentido de que não haja muitos iguais ao exemplar em tela!), com a qual já trabalhei em duas situações, de quando em vez me comete o despropósito de dizer que está me chamando pra voltar a trabalhar com ela... sempre procuro gargalhar, porque acho engraçado alguém que tem tão pouca noção de si e dos outros, e, ainda, que se outorgue o lugar de quem pode gerir a vida profissional dos trabalhadores públicos... sem contar, que jamais voltaria a trabalhar com alguém que consegue ser tão patife!
Vale lembrar, que no trabalho público, eu e meus colegas já passamos pelas mais diversas situações de assédio moral e raramente temos a quem recorrer, assim, isso fortalece nossos laços, afetos e vínculos potentes... ao mesmo tempo que temos que sobreviver, não queremos só isso... queremos a VIDA, a VITALIDADE, incondicionalmente... sabemos que os gestores vem e vão, enquanto os trabalhadores e os usuários/a comunidade estão aí sempre!
O mais recente assédio dessa gestora se deu contra alguns dos colegas mais sérios, dedicados, preparados e comprometidos com a coisa pública... depois de ameaçar, inclusive, cortar coisas que ela nem tem como cortar na vida funcional dos colegas, decidiu, de forma centralizada e autoritária, removê-los de suas funções porque não suportou o fato deles pensarem e agirem... aliás, isso é o que ela menos aprecia: o pensamento, a problematização e a ação-ética!
E isso é comum acontecer com os trabalhadores públicos... por exemplo, houve uma ocasião em que os trabalhadores foram impedidos por uma gestora e por um presidente de conselho comunitário de se manifestarem numa Conferência... os trabalhadores haviam se reunido com antecedência e simplesmente levaram propostas para a Conferência, mas não puderam apresentar, pois foram impedidos, visto que a gestora e o presidente do Conselho supunham que colocariam em questão, publicamente, o assédio moral que vinham sofrendo!
Essa gestora, então, que usa para os mais diversos delírios e coisas sem fundamento, os recursos destinados a fins específicos para o desenvolvimento de serviços, projetos e programas, retirou, autoritariamente de suas funções, os colegas ou melhor, alguns dos trabalhadores mais caros/mais preciosos/mais fundamentados teorica e tecnicamente, da secretaria que gere, porque eles simplesmente estavam colocando em debate a alocação indevida de recursos públicos, o que está emperrando e inviabilizando o trabalho nas unidades dessa secretaria!
Ela fez isso e argumentou que era uma decisão de governo! Estupefatos, ficamos nos perguntando: que governo é esse que se especializa em massacrar, desarticular e paralisar os seus trabalhadores mais empenhados com o cuidado e a promoção da coisa pública?! Que governo é esse que acha que a vida dos trabalhadores seja oca e possa ser modificada conforme as paranóias e doidices do gestor?! Que governo é esse que não potencializa os trabalhadores públicos?! Que governo é esse que faz de tudo pra paralisar os trabalhadores?! Com que vontade, esse governo pensa que podemos ir trabalhar se não somos respeitados nem nas condições mais básicas de nosso trabalho?
Estamos cansados de sermos tratados como “funcionários de governos”... nós não somos funcionários de governo nenhum e, muito menos, CC’s ou outros quetais que, em termos, permitiriam o policiamento e cerceamento de nossos atos, pensamentos e manifestações... nós somos, simplesmente, trabalhadores públicos que trabalham com a coisa pública e com a comunidade! Se há gestores que ainda não entenderam isso, talvez possam começar a nos tratar pelo menos com um pouco de respeito e seriedade!
Ontem uma pessoa me disse: você tem que processar mais os seus textos antes de publicá-los... respondi que ela não sabe o quanto processo... e emendo, agora, que talvez não seja eu que tenha que processar mais os textos, mas sim, que aqueles que lidam com a coisa pública, com a vida das pessoas (usuários e trabalhadores) tenham que “processar melhor” as barbáries que cometem, antes de fazê-las, porque se “processassem mais”, certamente não fariam as merdas que fazem!
Enfim, os colegas recentemente massacrados não deixarão de trabalhar com a mesma seriedade e afinco com que sempre fizeram, mas com certeza, demora um tempo considerável até que seja possível estar de volta à vida! Nossa esperança é modesta... só esperamos ser vistos, um dia, como gente! É claro que não esperamos isso, vindo de alguém que se encaixa nessa noção: “desavergonhado, velhaco, maroto, biltre, fraco, pusilânime, covarde (Fem: patifa)”... os “fracos” agem de forma precária e patife, porque não conseguem sequer ser gente, por isso, não esperamos deles que nos vejam como tal! Enquanto isso, somos nós e a comunidade que pagam pelos prejuízos!
Ser um gestor requer seriedade com a coisa pública, mas principalmente respeito às pessoas, e aos processos democráticos! Nada mais cidadão que discutir os investimentos(ou a falta) de recursos públicos!Nada mais patife q cercear o direito de questionar! Isto prova q existem conceitos para serem proferidos somente nos discursos, não nas práticas! Mas infelizmente não me espanto mais com o q possa vir desses q ocupam espaços (e nunca chegarão a constituir lugares) públicos a seu bel prazer!Minha solidariedade aos colegas trabalhadores!Não desistam pois é de pessoas éticas q o serviço público necessita!
ResponderExcluirA saúde do trablhador vai se terminando, parece que levei uma surra todos os meus musculos, tendões e ossos doem, a politica social que temos esta muito distante da que queremos constrir com os trabalhadores e comunidade.
ResponderExcluirUma das grandes fragilidades da politica pública e o encontro com a politica partidaria, pois eles querem capachos, acoitados, escravos, nossa situação é de sofrimento no trabalho.
Nós que somos os grandes articuladores da superação da extrema pobreza sofremos com ela na execução do nosso processo de traabalho.
Ai de nós se buscarmos auxílio e foi o que fizemos pedimos socorro, olhem pra nós da rede básica olhe para os nossos equipamentos, olhem para população que atendemos com dedicação todos os dias, nós queremos trabalhar.
E ai a retalhação!!!
Caimos, mas com o orgulho de quem cai de pé poque eles passarão e eu passarinho.
Amo trabalhar e escolhi esse trabalho e sei que será por muito tempo, sei que sejá o governo que for essa vai ser a fragilidade do trabalhador, ser destituido, ser retalhado, descartado.
Mas o que fortalece é saber que não somos pínico, acoitados, fracos.
por que eu sou TRABALHADORA!
não sou escravo de ninguém
ninguém senhor dos meu dominios
sei o que devo defender o valor eu tenho...
adorei amiga!!!!
ResponderExcluirvc é um exemplo de ética e respeito a tudo que é público
com vc aprendo muito
obrigada!!!!
Parabéns Maria Luiza!
ResponderExcluirRealmente a consulta a que temos que nos submeter para avaliar não sei bem o que, numa empresa privada é terrível para nós trabalhadores, que tanto lutamos pelo fortalecimento do público.
Sinto muita necessidade de uma Política Pública para os trabalhadores públicos, mas infelizmente não vejo nenhum movimento.
Precisamos debater mais este assunto, o qual é fundamental para nossa saúde!
Bom ler tuas escritas!
Sempre fico contente quando as pessoas começam a se encorajar e dizer o que estão passando no trabalho.
ResponderExcluirÉ uma pena que muitas vezes temos que ficar anônimos, porque senão nossa situação piora.
O cargo de gestor deveria fazer parte do plano de carreira e não ser político. Por ser político é que botam esses malucos prá massacrar com os trabalhadores e as políticas públicas.
Não calemos, colegas.
Abraço da Fátima
Mais uma vez, aplaudimos em pé o debate que fomentas!
ResponderExcluirTambém sofremos, sem amparo, as humilhações e os deboches de uma gestora despótica, que tem como único objetivo, alimentar o próprio ego.
Acredito ser esta a hora de sairmos dos esconderijos, dar a cara a tapa e enfrentarmos as feras.
Não foram somente estes três colegas os escurraçados dos seus lugares (lugares de direito!!!).
Muitos de nós, trabalhadores do SUAS, somos perseguidos e ameaçados por uma psicopata, que não se acanha em passar por cima de quem for, sem considerar o sofrimento do usuário que atendemos, tão fragilizados, despedaçados, desesperançados.
Precisamos nos mobilizar.
É só prestar atenção ao redor e recrutarão um bocado de servidores nesta condição, sedentos pela "decapitação" da politicagem.
Abraço!!!
Querida Maria Luisa,
ResponderExcluirAdmiro muito a tua coragem e sei que nas tuas palavras ecoam as vozes de dezenas de colegas que sentem na pele o descaso dessa senhora que se diz "gestora".
"Gestora" apenas de seus desejos, seus prazeres sem escrúpulos, a custa da submissão e humilhação alheia.
Somos trabalhodores da Proteção Básica e Especial, gente que cuida de gente e não somos tratados com a mínima consideração e respeito.
Muitas vezes, precisamos atender o usuário com o coração sangrando, com a alma em fragalhos, pois somos a todo instante humilhados e pisoteados por gestores, assessores, coordenadores sem caráter, sem ética, que só conhecem o mundo até a borda de seus umbigos.
Não saem a campo, nas choupanas miseráveis, onde sobrevivem os flagelados, os violentados, famintos e deamparados.
E nós, o que temos para lhes oferecer?
Uma cesta básica? A inscrição num programa que é desenvolvido a quilômetros de suas casas e que pouca perspectiva lhes dá para o futuro? O encaminhamento para as demais políticas públicas, tratadas com tanto descaso como vem sendo gerido o SUAS?
Precisamos fazer algo!
Por nós e pelos nossos usuários.
Por que nem o vínculo, a confiança e a empatia que podemos oferecer a eles estão seguros. Somos "trocados" de lugar como se fôssemos meros objetos, peças da máquina pública. Não há despedidas, não há justificativa.
Simplesmente, a substituição.
Chega, vamos fazer algo!
Basta de hipocrisia!
Querida amiga,só nos demos conta da merda da saúde pública qdo precisamos dela...isso que publicaste é só uma ponta do Iciberg ínfelizmente...espero que não te desanimes na tua luta,cada vez te admiro mais...bjs
ResponderExcluirMARIA LUIZA
ResponderExcluirESSE ASSUNTO QUE VAI RENDE MUITO
É NESSE MOMENTO QUE PASSAMOS A PENSAR QUE TEMOS QUE DAR UM BASTA AS POSTAGENS ESTÃO MUITO INTERESSANTES, POIS PODEMOS VER O QUANTO OS TRABALHADORES PUBLICOS ESTÃO CANSADOS DE SER DESCARTADOS, LIDAR COM A VAIDADE DESSA GESTORA QUE SE DIZ ESQUIPERTE EM RH, QUE GOSTA DE DETALHAR SEUS CARGOS CHEIOS DE SIGLAS, NÃO PASSA DE PIOLHO DE PARTIDO QUE O DIA QUE AQUI NÃO TIVER MAIS ESPAÇO VAI SUGAR EM OUTRAS CABEÇAS DE PREFEITURA OU OUTRO CABIDE DE EMPREGO
O DEBATE TA RENDENDO
Muitos nos questinam se procuramos o gestor municipal.
ResponderExcluirPra que... pensamos sempre diante deste questionamento, um gestor municipal é sempre informado dos acontecimento de uma prefeitura, ele mesmo assinou nossas revogação das portarias, ouviu apenas um lado porque o nosso interessaria, nunca nos chamou pra escuta nenhuma.
certamente esqueceu de seu tempo de sindicalista
Maria Luiza, não tem como não comentar, depois de 4 dias de palestras, discussões, brigas,vento frio etc..., só mesmo vc para chegar em casa e ter essa disposição toda e sair em luta dos colegas,sou solidaria a todos. volto ao nosso comentário sobre ética e moral, e moral é para poucos... não desanimem
ResponderExcluirFátima
Oi Maria Luiza!!
ResponderExcluirQueria te parabenizar pelo belíssimo texto e dizer que concordamos com cada palavra escrita por vc!!
Beijos
Terezinha Souza e Família.
Maria Luiza concordo com todas tuas palavras. Lendo o teu texto lembrei cada lágrima chorada por mim quando nao prestei mais para trabalhar pra ela por ter dito o que eu pensava! Melhor, ter escrito e assinado embaixo! Apesar d tudo estava fazendo um bom trabalho e tinha uma equipe ótima no bolsa familia, as coisas estavam fluindo sabe. Mas uma coisa eu te digo, infelizmente nada vai tirar ela de lá, só o fim do mandato deles, porque quem é superior a ela sabe d tudo e nada faz, na verdade se torna pior q ela! Aq cabe até uma frase de Albert Einstein "O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer." Mas mesmo pensando assim desejo sorte e força pra vcs nesta empreitada e podem contar comigo pois sofri na pele tudo o q vcs estao passando, pode perguntar aí pra quem soube da minha história na época. Forte abraço! Patrícia Sabino
ResponderExcluirQuerida!
ResponderExcluirVejo, aqui do confortável lugar que estou, que ai continua se vivendo o Incidente.... Amo tanto esta terra, deixei ai Grandes amigos, uma história de vida, de lutas, de sonhos... que eu não consegui viver e que qdo chegamos ao lugar de transforma-los me dei conta que tínhamos apostado em pessoas que não tem os mesmos conceitos e que se degladiam/locupletam neste período (nem tão curto). Uma pena pois foi um sonho que sonhamos em um grupo, portanto havia possibilidade de ser realidade.
Esqueceram de dizer para o Rei que ele está nu. Ninguém tem coragem disso!?
Pena!
Te quero muito! Um grande beijo!
e continuem na luta e tbm fazendo as denuncias que forem preciso destes Secretários dai que não passam de medíocres!
Beijos.
Parabéns pelo texto e de certa forma agradeço...
ResponderExcluirÓtimo saber que tem muitas pessoas que estão lutando pela mesma causa.
Isso nos fortifica, dando-nos mais força para continuar e não desistir da jornada, mesmo que seja árdua.
Abraço!
Esta "gestora" , quem sabe, quer fazer caixa para "tentar ser" alguem nas proximas eleições, sou PT, mas não concordo com esse tipo de gestão, que usa a máquina publica em interesses particulares, parabens por tuas idéias, gostei muito do teu posicionamento. Continue nesta luta, não será em vão, pois muitos já estão cientes(partidariamente falando) das estrepolias desta "senhora" gestora. abraços, força!
ResponderExcluirOla Maria Luiza;sou uma dessas colegas do trabalho publico e acho quesou uma pessoa que esta passando por assedio moral no trabalho,o quedevo fazer?Preciso de ajuda psicologica e psiquiatrica sou uma dasmais stressada do grupo de aproxiadamente oitenta colegas.Bjos eobrigada pela força....
ResponderExcluiranônima do pt das 20:55
ResponderExcluirMas tudo que ela faz diz para nós pobre servidores que tem o respaldo do governo municipal enche a boca dizendo da sua boa relação com o prefeito, de quando representa ela ali ou aqui, fala da relação com a sua amiga de infância, já descartando de nós qualquer possibilidade de socorro com os outros gestores.
A ultima foi afirmar que tem respaldo do governo estadual,
logo de cara pensei deve ser respaldo do Tarso Genro, pois dos técnicos sociais do DAS que não pode ser, afinal de contas esses colegas do estado se encontram em situação como a nossa, tendo que lidar estratégicamente com as relações partidarias,
Aqui em Cruz Alta tivemos visitas para monitoramento e avaliação de nossos serviços e em nenhum momento se cogitou dos tecnicos do estado o remanejamento dos trabalhadores, sabe quanto tempo leva para nós especializarmos em uma rede de proteção social, muito tempo, esses mesmos técnicos do estado tiveram momentos bonitos de traca sobre o trabalho que estamos tentando implantar.
Bom mas eu acredito que deva ter respaldo do partido dos trabalhadores sim, pois em nunhum momento esse governo fez um serviços de ouvidorias.
Eu mesma cheguei informalmente questionar os gastos da SMDS com o prefeito dei a idéia de ele se aproximar dos servidores ou mandar alguém nos ouvir afinal de contas eu poderia estar falando bobagem.
O que esse governo faz de contato com a assistência social é ligar do gabinete do prefeito e dizer olha to com dona.... aqui pedindo cesta alimentação to mandando ela ai!
NÓS TEMOS FOME DE MUITAS OUTRAS COISAS DE ESPAÇO DE ESCUTA, DE REFLEXÃO DE CONSTRUÇÃO.
A gestora diz mas eu criei portaria de GT de estudo eles não quizeram dar continuidade, é dificil ter que ingulir essa uma pessoa que não faz analise critica das coisa esse momento do GT foi morto por ela, no momento que começamos a fazer as analises critica em relação aos serviço o que aconteceu se levou isso tudo ao campo passoal o braço direito como ela chama uma de suas coordenação se ofendeu com colegas, tadinha fez queixinha pra chefe e nós servidores os 6 do grupo GT fomos chamados e mostrado quem manda.
Eu realmente acredito que isso tem respaldo do governo, mas não dos servidores
olá a todos!
ResponderExcluirquero fazer um breve comentário sobre alguns dos escritos acima...
para o das 22.42: é importante buscar se fortalecer e potencializar no grupo. se vc está passando por situações mais pontuais de assédio moral, passíveis de compor provas, basta registrar a ocorrência policial, acompanhada das provas e aguardar a tramitação do inquerito e depois do processo no judiciário. afora essa questão formal e legal, se vc está com dificuldades humanas e subjetivas para lidar com a situação, é importante buscar apoio no campo da saúde mental, visto que, se vc trabalha na prefeitura, não contamos com uma atuação dirigida no que se refere à saúde do trabalhador, pois esse campo foi terceirizado para uma empresa privada de saúde no trabalho (é lá que fazemos as consultas relâmpago, de dois ou três minutos, para examinar os reflexos e a rapidez do médico).
no mais, temos um GT Intersetorial de Saúde Mental, que está se propondo a discutir a questão da saúde mental dos trabalahdores nas políticas públicas em nossa comunidade!
para a patrícia sabino: patrícia, conheço a história sobre a situação que vc vivenciou no trabalho com a (indi)gestora! e imagina que depois de tudo que aconteceu, a figura, já não tendo mais com quem contar para chamar ao seu reduto, estava pensando em lhe convidar a voltar! como se as pessoas fossem movidas por um chip que pudesse ser trocado a cada nova experiência com ela... quando saem, retiram o chip e depois, para voltar, colocam outro chip! ela se acha tão acima dos comuns mortais, que esquece que a sua postura seja composta da subjeitvidade mais vil e precária que já vimos por perto!
jonara, o escrito, em sua essência, está falando da SMDS e não da SMS... e não podemos esquecer que a luta não é minha e sim do coletivo de trabalhadores públicos que não tem rabo preso pra ficar enroscado em evasivas ou covardias! que bom que vc sempre aparece por aqui... gosto de olhar para a caminhada daqueles que foram meus alunos e saber que, de alguma forma, ajudei a produzir, mesmo que minimamente, os seus passos!
enfim, gostaria de comentar todos, mas acho que já está de bom tamanho... e não saio sem dizer que a democracia é algo! basta olhar neste e nos demais escritos, quantas pessoas estão impedidas de dizerem o próprio nome, por correrem o risco de retaliações maiores das que já vem acontecendo!
um grande e carinhoso abraço a todos, com a tristeza por termos que passar por essas situações nefastas, mas com alegria por sermos da estirpe dos lutadores!
Boa tarde e com licença, não resiste e vim trazer o meu manifesto a despeito de tamanho desrespeito com servidores PÚBLICO DE "CARREIRA" que executam suas atribuições técnicas calcadas na ética e no respeito da "coisa pública', até quando nós trabalhadores públicos teremos que engolir "pseudo gestores" que brincam de "casinha" com o que é público, fico revoltado com a falta de capacidade de um gestor em mediar um processo tão bonito que são as políticas públicas. e o mais interessante é que esses pseudos-gestores, são sujeitos totalmente neófitos quanto suas atribuições, e o pior, se sustentam nesses ambientes mediante relações de poder extremamente "perverso", denotando em uma sintamatologia ressentida e regada numa moral "platônica crista", aonde as verdades de excessão povoam as "pólis" de gestão. Até quando nós servidores públicos de carreira teremos que respirar a toxidade desses gestores "temporários", até quando seremos obrigados a inalar esses sujeitos fedidos!, até quando teremos que engolir a arbitrariedade que cometem no que é público, fico assustado o tamanho despreparo desses pseudos gestores que brincam de casinha, sou servidor concursado da rede de educação pública municipal a quase dez anos e nunca tinha visto tamanha barbaridade cometida por um gestor e olha que já passaram muitas "joinhas" em nossas secretarias, não quero cometer nenhuma indelicadeza e também sei que comparações só reforçam uma moral maniqueísta, porém, agradeço por ter uma gestora competente, ética e inteligente como a nossa secretária de educação Estela, talvez os pseudo-gestores devessem se referenciar a esse sujeito que nós na educação como servidores admiramos tanto!, ESTELA ainda bem que vc é a nossa secretaria, pois se fosse outra secretária estariamos "fudidos' e remanejados para qualquer outro lugar que não fosse construido.
ResponderExcluirMe chamo Gustavo Costa Moraes servidor público de carreira e não tenho medo de exercer minha cidadania e nobres colegas servidores também não tenham medo de expressar o que é nosso de direito.
Boa noite e com licença, querida amiga Maria Luiza, gostaria novamente de aproveitar este espaço democrático para expressar uma dialética profícua sobre estes absurdos cometidos em secratarias do nosso município. vou utilizar uma escrita do filósofo Bogdan Suchodolski para expressar como observo este cenário surreal visto em uma determinada secretaria gerida por uma pseudo gestora:"a alienação capitalista degenera completamente o homem, degenera-o no sentido de que se anulam nele mesmo as qualidades realmente humanas,ao mesmo tempo em que despertam e se desenvolvem no ente humano qualidades alheias(p.98)"
ResponderExcluirGostaria também de resaltar a relação de mercadorias, escreve Marx, "que aqui assume, aos olhos dos homens,a forma fantasmagórica de uma relação entre objetos materiais, não é mais que uma relação social concreta estabelecida entre os homens. Por isso, se quermos encontrar uma analogia a este fenômeno, teremos que montar-nós às regiões nebulosas do mundo das instituições, onde os produtos da mente humana são como seres dotados de vida própria, de existência independente, e relacionados entre si e com os homens. Assim acontece no mundo das mercadorias com os produtos feitos pelas mãos do homem.
Gostaria de prolongar minhas referências teóricas agora para Paulo Freire, creio que a pedagogia do oprimido caberia como uma luva neste momento, quanto ainda teremos que conviver com os "opressores", será que ainda há espaço para sujeitos com estas caractéristicas?, talvez sim, não quero idealizar uma realidade não humana, eles existiram sim, talvez pelo fato de como sugeriu Paulo Freire:" quando mais opressor for o sujeito mais oprimido ele é" quem será que oprime os nossos gestores?, vamos criar hipóteses: suas vaidades de poder?, sua burrice?, as bandeiras ideológicas que defendem?, o capitalismo de mercado em que se afundam?, talvez todos, não sei, são divagações... toda via esses sujeitos são ocos e aderidos.. NÃO VAMOS LEGITIMAR ESSA POSTURA BENIGNA DESTES PSEUDO-GESTORES...
gustavo, postei, ainda, seus dois comentários, que também demonstram, como muitos outros comentários, a grandeza dos trabalhadores públicos de nossa comunidade! com isso, quero lembrar, também, os inúmeros colegas que têm nos procurado para dizer que as palavras que vêm sendo ditas por aqui, representam aquilo que eles gostariam de dizer, mas que temem fazê-lo, por medo!
ResponderExcluirPS: gustavo, envia-me seu endereço de email... pode ser direto para meu email, pois o seu endereço que tenho, está incorreto.
abraço grande!
Acho que essa tal de gestora tem o rabo de muita gente preso. Só isso explica ela ainda não ter sido mandada a PQP.
ResponderExcluirNão sei como o Vilso pode deixar essa baita mentirosa no governo. Nunca vi uma secretária tão mentirosa.
ResponderExcluirhahahahahahahahaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirColegas não esqueçam que patife se espatifa.
ResponderExcluirNunca vimos outros secretários falando bobagem e mentindo em nome do governo. Será que escolheram uma "gestora" pra ser a mentirosa autorizada? Pra ninguém fazer nada só pode ser isso.
Licença Maria, peço desculpas se eu estiver sendo impertinente em minha minha escrita, porém, lendo a antologia de Vinicus de Morais encontrei esta jóia rara.
ResponderExcluirOperário em Construção
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão
Não sabia, por exemplo
Que cada casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era sua escravidão.
De fato, como podia
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão?
Tijolos ele impilhava
Com pá, cimento e esquadria
Quanto ao pão, ele o comia
Mas fosse comer tijolo!
E assim o operário ia
Com suor e com cimento
Erguendo uma casa aqui
Adiante um apartamento
Além uma igreja, à frente
Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
Não fosse, eventualmente
Um operário em construção
Mas desconhecia
Esse fato extraordinário:
Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário.
De forma que, certo dia
À mesa, ao cortar o pão
O operário foi tomado
De uma súbita emoção
Ao constatar assombrado
Que tudo naquela mesa
-garrafa,prato, facão
Era ele quem os fazia
Elle, um humilde operário
Um operário em construção.
Olhou em torno: gamela
Banco, enxerga, caldeirão
Vidro, parede, janela
Casa, cidade, nação!!
Tudo, tudo o que existia
Era ele quem fazia
Ele, um humilde operário
Um operário que sabia
Exercer a PROFISSÃO.
Ah homens de pensamento
Não sabereis nunca o quanto
Aquele humilde operário
Soube naquele momento!
Naquela casa vazia
Que ele mesmo levantara
Um mundo novo nascia
De que sequer suspeitava.
O operário emocionado
Olhou sua própria mão
Sua rude mão operário
De operário em construção
E olhando bem para ela
Teve um segundo a impressão
De que não havia no mundo
Coisa que fosse MAIS BELA.
Foi dentro da comprensão
Desse instante solitário
Que, tal sua construção
Cresceu também o operário
Cresceu em alto e profundo
Em larga e no coração
E como tudo que cresce
Ele não CRESEU EM VÃO
Pois, além do que sabia
-EXERCER A PROFISSÃO-
O operário adquiriu
Uma nova dimensão:
A dimensão da POESIA.
E um fato novo se viu
Que a todos admirava:
O que o operário dizia
Outro operário ESCUTAVA
E foi assim que o operário
Do edifício em construção
Que sempre dizia sim
Começou a dizer NÃO.
E aprendeu a notar coisas
A que não dava atenção:
Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão.
E o operário disse: NÃO!!
E o operário fez-se FORTE
Na sua resolução
Como era de esperar
As bocas da delação
Começaram a dizer coisas
Aos ouvidos do patrão.
Mas o patrão não queria
Nenhuma preocupação
-"convençam-no" do contrário-
Disse ele sobre o operário
E ao dizer isso sorria.
Dia seguinte, o operário
Ao sair da construção
Viu-se súbito e cercado
Dos homens da delação
E sofreu, por destinado
Sua primeira agressão.
Teve seu rosto cuspido
Teve seu braço quebrado
Mas quando foi perguntado
O operário disse: NÃO
Em vão sofrera o operário
Sua primeira agressão
Muistas outras se seguiram
Porém por imprescendível
Ao edifício em construção
Seu trabalho prosseguia
E todo o seu sofrimento
Misturava-se ao cimento
Da construção que crescia
Sentindo que a violênci
Não dobraria o operário
Um dia tentou patrão
Dobrá-lo de modo vário.
De sorte que foi levando
Ao alto da construção
E num momento de tempo
Mostrou-lhe toda a região
E apontando-a ao operário
ResponderExcluirFez-lhe esta declaração:
_-dar-te-ei todo ESSE PODER
E a sua satisfação
Porque a mim me foi entregue
E dou-o a quem quiser.
Dou-te tempo de lazer
Dou -te tempo de mulher.
Portanto, tudo o que vês
Será teu se me ADORARES.
E, ainda mais,, se abandonares
O QUE TE FEZ DIZER NÃO.
Disse, e fitou o operário
Que olhava e que refletia
Mas o que via o operário
O patrão nunca veria.
O OPERÁRIO via as casas
E dentro das estruturas
Via coisas, objetos
Via tudo o que fazia
O lucro do seu patrão
E em cada coisa que via
Misteriosamente havia
A marca de sua mão
O OPERÁRIO DISSE NÃO!
-loucura!, gritou o patrão
Não vês que te dou eu?
-mentira!- disse o operário
Não podes dar-me o que é meu.
E um grande silêncio fez-se
Dentro do seu coração
Um silêncio de martírios
Um silêncio de prisão
Um silêncio povoado
De pedidos de perdão
Um silêncio apavorado
Com o medo em solidão
Um silêncio de tortura
E gritos de maldição
Um silêncio de fraturas
A se arrastam no chão.
E o operário ouvia a voz
De todos os seus irmão
Os seus irmão que morreram
Por outros que virão
Uma esperança sincera
Cresceu no seu coração
E dentro da tarde mansa
Agigantou-se a razão
De um homem pobre e esquecido
RAZÃO PORÉM QUE FIZERA
EM OPERÁRIO CONSTRUÍDO
O OPERÁRIO EM CONTRUÇÃO
PRESTO A MINHA SINGELA HOMENAGEM A ESTES GUERREIROS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CARINE, VLADI E OUTROS QUE COMO ELES ACREDITAM NO TRABALHO HONESTO, ÉTICO E DE CONSTRUÇÃO, SÃO GRAÇAS A VOCÊS QUE TEMOS UM TRABALHO PÚBLICO DE QUALIDADE.
Gustavo, vc também é um guerreiro, que trabalha honestamente, promovendo reflexão para uma educação que não seja conteudista, mas sim contrução entre crianças, educadores e comunidade.
ResponderExcluirVc é um exemplo de ética e meu herói
Carine querida hoje fui no encontro da região e senti a tua falta e a dos colegas daí de Cruz Alta. Pensei que ia encontrar com vocês mas só foi a secretária e dois CC. Não sei se ela não sabe ou faz de conta que não sabe que tá todo mundo sabendo quem ela é. Fico boba com os discursos que ela faz pensando que a gente seja um bando de idiota e que não saiba a praga nojenta que ela é.
ResponderExcluirSó pra dar uma força pra vocês, a região toda tá sabendo das façanha da guapa aí de Cruz Alta e nós temos o maior orgulho por ter colegas como vocês.
Desculpa por não dizer meu nome porque a democracia não é uma coisa lá tão garantida. Vocês que o digam. Mandarei imeil pra vocês.
Beijos pra todos daí.
Hoje em debate sobre a profissão e atuação dos técnicos sociais, discutimos sobre a importância de trazer para o visível o invisível, essa também era uma fala muito presente em momentos de Serviço Sentinela lá em 2006, buscavamos trazer para o campo visível o debate sobre a violência sexual praticados contra crianças e adolescentes o qual se encontravam no invisível dentro da comunidade de Cruz Alta, a onde passamos naquela época sempre após exposições, alguma pessoa nos procuravam e falavam de sobre a sua situação de violação sofrida na infância, em todos os encontros promovidos sempre essa era uma situação que se repetia, nós trabalhadoras do serviço acolhiamos os usuarios faziamos a escuta e as mediações cabíveis.
ResponderExcluirHoje esse espaço do blog, traz para o visível a violência sofrida por nós trabalhadores das politicas públicas.
O que nos chama a atenção é que ninguém nos acolheu para fazer a nossa escuta, estamos esperando que aquele que designou nossas remoções, nos possibilita-se esse momento.
Talvez o que seja pior é que ainda espero esse momento, queria acreditar que esse momento pudesse surgir de forma acolhedora que faria nossa escuta pudesse contruir possibilidades de questionamentos e reflexão.
Nunca fiz o perfil de buscar forças de partido para mediar situações de trabalho publico.
O que tentamos fazer não é consolidar alianças sim exercer a nossa obrigação como servidores, que é chamar a atenção para responsabilidade de gestão compartilhada da coisa publica, do respeito a uma implantação de um serviço.
É triste ter que perceber que os espaços de escuta pra nós servidores publicos será em um consutório médico, por que trazer tudo isso para o visível tem nos causado muita dor, é a dor da violação.
É cara TABALHADORA DA REGIÃO, mais um momento nos foi negado, o momento de construção e implantação do SUAS que tanto acreditamos!
ResponderExcluirTbm fiquei muito triste de terem nos negado esse espaço de troca, mas fico muito feliz que mesmo sem vc se indentificar buscou esse espaço para nos transmitir força!
Com certeza nos encontraremos em tempos de SUAS e é nessa certeza que nos agarramos para obter força
Obrigada