Uma Joaninha
Todo dia, à mesma hora e no mesmo lugar, a joaninha pousava em seu braço. Começou a pensar que elas –as joaninhas- estivessem proliferando em demasia. Mas logo percebeu que era sempre a mesma joaninha. Pensou em presságios. Talvez fosse o anúncio de que aconteceria algo de bom - sempre com aquela mania de acreditar que as determinâncias de sua vida estivessem fora de si... gostava dessas fantasias-. Acabou acostumando com a joaninha, até que um dia, chegou em casa e encontrou numa carta, o anúncio daquilo que tanto esperou. A joaninha voltou ainda somente uma vez, no dia seguinte, mas não pousou em seu braço. Fez revoada em seu rosto olhou bem em seus olhos e não mais voltou. A carta selou o seu rumo.
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