MURILO RONCOLATO - O Estado de S.Paulo
Sites como Google, Facebook, Twitter e Wikipedia podem interromper suas operações causando uma espécie de blecaute na internet em protesto à lei antipirataria em discussão no Senado norte-americano conhecida como Sopa, sigla para Stop Online Piracy Act.
Sites como Google, Facebook, Twitter e Wikipedia podem interromper suas operações causando uma espécie de blecaute na internet em protesto à lei antipirataria em discussão no Senado norte-americano conhecida como Sopa, sigla para Stop Online Piracy Act.
A reportagem é de Murilo Roncolato e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 04-01-2012.
O diretor da NetCoalition, associação das empresas de internet contrárias à aprovação da lei, disse à Fox News que a Mozilla - dona do navegador de internet Firefox - já desligou seus serviços por um dia. Agora outras empresas, entre elas a Wikimedia, responsável pela Wikipédia, estudam fazer algo parecido. O executivo Markham Erickson diz que as ações conjuntas são apenas "a ponta do iceberg" em resposta à lei.
A NetCoalition engloba empresas como Facebook, AOL, eBay, Foursquare, Google, LinkedIn, Twitter, PayPal, Wikimedia, Mozilla e Yahoo!. A ação ainda não foi definida, mas, ao que tudo indica, usuários da internet podem ser impossibilitados de fazer buscas no Google ou Wikipédia, publicações no Facebook e Twitter ou pagamentos pelo PayPal. No lugar das páginas, apareceriam mensagens incentivando os usuários a reclamar da lei aos congressistas. O Scribd recentemente fez uma ação contra a lei, causando o desaparecimento gradual de palavras dos documentos no seu site.
"Esse tipo de coisa não acontece porque as empresas normalmente não colocam seus usuários nessa posição", disse Erickson comentando o ineditismo da ação. "A diferença é que essas normas alteram profundamente o modo como a internet funciona". O executivo afirma que as pessoas "precisam entender o efeito que essa legislação terá sobre quem usa a internet".
O projeto que atualmente tramita no Senado dos Estados Unidos responsabiliza sites pelo conteúdo postado por usuários. Se algum conteúdo for considerado ilegal, a punição poderá recair sobre os donos do site que hospeda o conteúdo - seja ele o Facebook ou o Megaupload. As penas incluem desde o bloqueio do site até a prisão dos responsáveis por até cinco anos.
As empresas de internet enviaram em novembro uma carta ao Congresso americano com manifestações contrárias à lei.
O diretor da NetCoalition, associação das empresas de internet contrárias à aprovação da lei, disse à Fox News que a Mozilla - dona do navegador de internet Firefox - já desligou seus serviços por um dia. Agora outras empresas, entre elas a Wikimedia, responsável pela Wikipédia, estudam fazer algo parecido. O executivo Markham Erickson diz que as ações conjuntas são apenas "a ponta do iceberg" em resposta à lei.
A NetCoalition engloba empresas como Facebook, AOL, eBay, Foursquare, Google, LinkedIn, Twitter, PayPal, Wikimedia, Mozilla e Yahoo!. A ação ainda não foi definida, mas, ao que tudo indica, usuários da internet podem ser impossibilitados de fazer buscas no Google ou Wikipédia, publicações no Facebook e Twitter ou pagamentos pelo PayPal. No lugar das páginas, apareceriam mensagens incentivando os usuários a reclamar da lei aos congressistas. O Scribd recentemente fez uma ação contra a lei, causando o desaparecimento gradual de palavras dos documentos no seu site.
"Esse tipo de coisa não acontece porque as empresas normalmente não colocam seus usuários nessa posição", disse Erickson comentando o ineditismo da ação. "A diferença é que essas normas alteram profundamente o modo como a internet funciona". O executivo afirma que as pessoas "precisam entender o efeito que essa legislação terá sobre quem usa a internet".
O projeto que atualmente tramita no Senado dos Estados Unidos responsabiliza sites pelo conteúdo postado por usuários. Se algum conteúdo for considerado ilegal, a punição poderá recair sobre os donos do site que hospeda o conteúdo - seja ele o Facebook ou o Megaupload. As penas incluem desde o bloqueio do site até a prisão dos responsáveis por até cinco anos.
As empresas de internet enviaram em novembro uma carta ao Congresso americano com manifestações contrárias à lei.
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