maria upp
Desde as vésperas da instalação da UPP, inúmeras boutiques foram inauguradas nas vielas da Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro. O objetivo dos novos negócios, segundo uma ex-modelo loira e atual proprietária de loja de roupas descoladas, é levar ao morro um tipo de roupa encontrada nos shoppings da zona sul carioca. Visando atrair os moradores da Rocinha para o que chamou de “um outro tipo de ambiente”ela revela que além de proibir a execução de funks no interior de seu estabelecimento “joga essência para ter um cheirinho”. Orgulhosa do empreendimento, a ex-modelo loira, bronzeada pelo sol, e atual proprietária de loja de roupas descoladas assegura que “vai explodir de tanto ganhar dinheiro”. Sorridente ela diz que até recebe cantadas dos policiais da ocupação. Subir o morro virou tendência no Rio de Janeiro. Quem celebra o sucesso da política de segurança carioca não é somente o Governo, a polícia e os moradores das comunidades. As Marias UPPs também brindam a nova oportunidade de dar certo na vida.
Pesquisadores estadunidenses do Massachussetts Institute of Technology (MIT), criaram um aplicativo especial produzido com software livre para catadores de lixo de uma cooperativa paulistana. Agora, por celular, tablet ou site na web, os moradores de certa região da cidade podem indicar qual o tipo de material a ser dispensado e a data ideal para sua retirada pelos catadores. Atraídos pelos investimentos financeiros possibilitados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada pelo Governo brasileiro no ano passado, o lixo da maior cidade do Brasil virou um negócio para tecnólogos especializados em soluções ambientais. Para além do Oscar perdido, o lixo brasileiro segue dando lucros extraordinários.
o programa mafioso
O principal cliente da Camorra é o Estado italiano, que a utiliza, junto com as empresas, para encontrar soluções para o lixo e facilitação para a construção civil. Não houve derrota, mas quebra de contrato; as delações individuais entram no jogo do “salve-se quem puder” diante da investida policial do momento; as denúncias feitas em reportagens e livros, que mostraram com originalidade o novo funcionamento do que insistem em chamar de crime organizado, funcionam, agora, como mote para renovação dos serviços. Trocam-se os operadores do sistema, porém a máfia vencedora ainda é a estatal, renovada a cada varredura regular do sistema, realocando seus elementos. A máquina de moer carne humana não cessa de produzir.
buraco conectado
Um dos chefes da Camorra foi arrancado pela polícia italiana de seu bunker conectado. Agora, a polícia trabalha no rastreamento de seu sistema de segurança que falhou em protegê-lo. Parece que a onda do ano foi arrancar procurados, que ameaçam o bom funcionamento dos Estados, como Osama bin Laden e Muamar Kadafi. O detido declarou rendição, dizendo que o Estado venceu e o jornalista Roberto Saviano, que trouxe à tona o funcionamento da Camorra, afirmou que a prisão decorreu da disposição das pessoas em delatar as redes, motivadas pela perda de proteção oferecida pelo governo de Berlusconi. Renovam-se, assim, os novos monitoramentos, dando continuidade aos cercos policiais e aperfeiçoamentos dos sistemas eletrônicos.
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