Decidir viver
é sempre mais difícil.
Largar os fardos,
que a alfândega da vida
nos entrega logo
na saída
do cais.
É muito difícil.
Decidir não-viver,
não é,
propriamente,
uma decisão.
Basta-estar.
Decidir morrer,
é sempre
mais simples.
Basta não querer saber
de fardo algum.
E colocar o ponto.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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