domingo, 14 de agosto de 2011

seguindo-em-frente

tenho uns amigos e parceiros de conversas que são muito covardes. por isso, acho que também sou muito covarde. tenho me perguntado porque dou pão aos covardes, aos tímidos e aos contraídos (os que tecem linhas-de-fuga diversa dos (des)contrídos). leem as coisas, depois enviam emails, batem em minha porta, deixam bilhetes, marcam encontros nas bodegas, atravessam meus fones-de-ouvido e dizem coisas-as-mais-diversas, escrevem coisas-anônimas, bebem minhas cachaças, fumam meus fumos (os de corda e os de cachimbo), procuram entre todos os copos, os canelados e olham no horizonte, como eu, para dizer que devemos seguir nossas andanças.

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