domingo, 3 de abril de 2011

um lampejo

Não gosto dos que guardam sementes somente para si. Sementes e idéias. Não gosto dos que se aproveitam da solidariedade e do compartilhamento dos outros para tomar para si as sementes e as idéias que esses outros espalharam e sair a dizer e fazer crer que essas sementes sejam somente suas.
O mundo e a vida são coisas finitas para todos nós e a única coisa que temos é o tempo que por aqui vivemos. Os nomes que ficam plantados no ideário das gentes. As idéias que se espalham e que também ficam plantadas. As sementes que germinam. Tudo isso serve para a vida da coletividade e não para a glória inglória daqueles que necessitam se alimentar da fantasia de que sejam melhores e superiores aos demais.
Não há ninguém melhor do que ninguém. Há uns que seguem alguns interesses e outros que seguem outros. E cada um faz isso de uma ou de outra forma.
Se olharmos para os ossos e coisas escavadas pelos arqueólogos e palenteólogos, veremos com mais precisão que os milhões de anos que nos separam das vidas que se foram e que ficaram enterradas, transformam em nada o pouco que portamos em nossas poucas dezenas de anos.
Viver e viver bem... talvez seja isso que interessa. Sem alardes. Sem vaidades. Sem armações. Sem intencionalidades vãs. Sem falcatruas. Sem coisas pequenas. Sem regras demasiadas.
Viver, simplesmente!

2 comentários:

  1. Gostaria, nesse caso, Luiza, de postar esse seu texto no meu blog - com os devidos créditos, obviamente. Essa semente é tua, e quero mesmo ajudar a germinar.

    Viver, simplesmente... Estou fazendo minha parte, viu?!

    Obrigado!

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  2. olá, v.!
    fique à vontade para postar o texto. é uma honra!
    no mais, sobre as sementes que são suas, penso que talvez faltava só revolver a terra... às vezes isso é necessário e preciso! e vc teve coragem de fazer isso!
    acompanho seus movimentos e vejo que a germinação está boa! viver, simplesmente, é sempre mais fácil e melhor!
    grande e carinhoso abraço!

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