Ouvi algumas palavras de Luciano Bedin e li alguns de seus escritos. Se o encontrasse na rua, apesar do grisalho cabelo, o tomaria por um gurizote. Mas como o encontrei antes nas tramas de suas palavras e de suas idéias, meu olhar o tomou desenhado em sua generosidade e sensibilidade que o fazem remar em água mansa e mergulhar em águas profundas, trazendo à superfície o som estridente da vida.
Nesta terça, dia 24.08, Luciano defende sua Tese de Doutorado, na Faculdade de Educação da UFRGS, Av.Paulo Gama, 110, no Campus da Reitoria, sala 703 (sétimo andar), no bater das 9h30min. Hora de alvoroço para quem preza a produção do conhecimento!
E para ele, dedico as palavras de Manoel de Barros: “POÉTICA- Uma palavra há de ser poética/ desde que você a coloque em lugar/ imprevisto, desde que ela dê alarme,/ desde que ela quebre o muro da/ velha ordem. É preciso sempre/ escrever a primeira vez de uma/ frase. Se possível botar roupa/ rasgada nas idéias. Toda frase/ que se faz é preciso gozar nela./ E é preciso fazer o serviço com/ paciência para que o gozo dê/ frutos”, e ainda, suas próprias palavras, no fecho de um de seus escritos: "Biografamos lá onde não paramos nunca de estar".
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