Gosto de viver rodeada pelo verde e pelas flores. Gosto na natureza, viva ou morta, presente na tecitura das singularidades da existência. Vou compondo, aos poucos, um simplório jardim em frente de casa, não somente por gostar disso, mas também para pavimentar o caminho dos passantes com cores e flores. Algumas pessoas que, como eu, gostam de poder ir andando pela rua e encontrando essa poesia espalhada no caminho, preservam esse jardim que é absolutamente público; outras, mais individualistas, arrancam e levam as plantas ou as flores, ou mesmo, as pisoteiam. Assim vai correndo a vida do jardim. É comum, também, que o mesmo sirva de estação para o lixo que aqueles que pensam que o mundo seja uma imensa lixeira, jogam ao léu... juntam-se embalagens de bala, chicléte, sorvete dentre outras, sacos plásticos, papéis de publicidade, papéis diversos, copos plásticos, garrafas e muitas outras coisas. Juntar tudo isso que muitos jogam na imensa lixeira do mundo, tornou-se uma tarefa cotidiana. Mas hoje, essa tarefa foi singular, visto que ontem foram juntados todos os lixos que se acumularam durante vários dias em que passei fora... hoje, ao abrir a janela pela manhã, deparei-me com o chão da calçada e do jardim absolutamente forrado de propaganda eleitoral... situação que não é diferente em frente às demais casas e, principalmente, das sessões eleitorais... fico estupefata com essas coisas, pois não entendo como pode alguém pensar - seja candidato ou cabo eleitoral - que essa sujeirada toda possa render votos... talvez isso mostre um pouco do que se passa nas cabeças e nas intenções desses candidatos!
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