quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Romero Jucá (RR)

Conheça breve histórico dos senadores que aprovaram o impedimento de Dilma Rousseff, publicados na edição 230 de Caros Amigos
Atual presidente do PMDB e segundo vice-presidente do Senado, Romero Jucá teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. Foi citado nos depoimentos de colaboração com a Justiça do ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, como um dos beneficiários das propinas distribuídas a políticos. Jucá também foi citado em recebimento de propina em obras de Angra 3, investigado pela força-tarefa da Lava Jato. O ministro do STF, Teori Zavascki, autorizou a abertura de investigação contra o senador em 6 de março de 2015, tirando o sigilo do pedido de abertura de inquérito. Em abril do mesmo ano, executivos da Andrade Gutierrez ainda mencionaram, em acordo de delação premiada, o nome de Jucá (PMDB-RR) ligado a um esquema no setor elétrico. Os relatos coincidem com o depoimento de Delcídio do Amaral de que a Eletronorte atende aos interesses de Jucá. O senador também é citado na Operação Zelotes.
Em abril de 2016, a relatora do caso no STF, a ministra Cármen Lúcia, abriu inquérito para apurar envolvimento de Jucá na venda de emendas e medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo. JADER BARBALHO (PA) Ao longo de sua extensa e turbulenta carreira política, Barbalho se envolveu em grandes escândalos de corrupção. Entre eles está o desvio multimilionário no Banpará, entre 1984 e 88, quando era governador do Pará. A Justiça identificou 51 depósitos ilegais na suas contas bancárias. Em 2000, explodiu o escândalo da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Foi acusado de participação em fraudes, quando era presidente do Senado, durante o governo FHC. Renunciou ao mandato em 2001, para não ser cassado. Em 2002, Barbalho, um dos homens mais poderosos da República, ministro duas vezes no governo José Sarney, chegou a ser preso pelo desfalque que causou na Sudam. Voltou à política já no ano seguinte como deputado federal, reelegendo-se em 2006. Renunciou ao cargo em 2010, a dois meses de terminar o mandato, novamente envolvido em atos de corrupção.

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