quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Renan Calheiros (AL)

Conheça breve histórico dos senadores que aprovaram o impedimento de Dilma Rousseff, publicados na edição 230 de Caros Amigos
Em 2007, em seu segundo mandato como senador, Renan foi acusado de receber propina da construtora Mendes Júnior, que pagava R$ 12 mil por mês à jornalista Mônica Veloso, ex-amante de Renan, com quem teve um filho. Também foi acusado nessa época de comprar rádios em Alagoas em nome de laranjas, em sociedade com o ex-deputado e ex-Senador João Lyra, outro com lista de crimes, incluindo trabalho escravo em sua fazenda. Renan ainda foi acusado de tráfico de influência junto à empresa Schincariol na compra de uma fábrica de refrigerantes, com recompensa milionária. Houve seis representações no Conselho de Ética do Senado feitas por seus pares, pedindo sua cassação. Ele renunciou à presidência do Senado e posteriormente foi absolvido de todas as acusações no Senado.

Na Justiça, os processos foram arquivados. Na Operação Lava Jato, Renan foi citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do engenheiro Shinko Nakandakari, operador de propina em nome da Galvão Engenharia, além do doleiro Alberto Youssef. O senador seria um dos beneficiários do esquema que desviava 3% dos valores dos contratos de serviços de engenharia para a Petrobras. Em outra investigação, na Operação Zelotes, Renan é investigado, assim como Romero Jucá, por suposta venda de emendas a medidas provisórias relacionadas ao setor automotivo editadas pelo governo federal. Esse é o 12º inquérito que Renan responde no STF, sendo nove pela Lava Jato.

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