tag:blogger.com,1999:blog-3520842016890181900.post1836405736385379899..comments2023-09-05T05:42:44.435-03:00Comments on papeis de embrulho: para poder vivermaria luiza diellohttp://www.blogger.com/profile/03753811339612840767noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3520842016890181900.post-80265076456223976472011-03-03T23:23:15.703-03:002011-03-03T23:23:15.703-03:00claudio, tenho uma anotação em aberto, comentando ...claudio, tenho uma anotação em aberto, comentando outro comentário seu e, com o de hoje, isso merece um texto! no aguardar, a coisa chega!<br />abraço carinhoso, com alegria por nossos caminhos terem se transversalizado!maria luiza diellohttps://www.blogger.com/profile/03753811339612840767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3520842016890181900.post-90198003822096500042011-03-03T16:22:22.982-03:002011-03-03T16:22:22.982-03:00Eu...
Eu ando cismado, pois percebo me, hoje, em ...Eu...<br /><br />Eu ando cismado, pois percebo me, hoje, em um processo de transformação, como diria o saudoso Raul Seixas, uma metamorfose ambulante. Esta condição é claro<br />torna natural algumas incertezas, faz parte do aprendizado rever opiniões, valores, em fim, abrir mão do senso comum, isto a luz da teoria!<br />Teve um professor que brilhantemente nos dizia que seria preciso para um devido aprendizado esvaziar o cesto, retirando dele, todas as laranjas, pois segundo ele ali estavam misturadas as boas e as mas. Seguia nos dizendo que num segundo momento depois de nos abrirmos para o novo, poderíamos e deveríamos repor ao cesto as laranjas boas antes retiradas. Hoje percebo que valorizava o conhecimento empírico, não descartava, o professor, os valores vindos da conjuntura social vivida por cada um de seus alunos.<br />A cisma a que refiro me, no entanto, diz respeito ao oposto da metáfora, e, a contradição que percebo oriunda de quem não esvazia o cesto. Mais do que isto, parece mesmo, não haver espaço para mais nada. As contradições surgem o tempo todo, e a cisma resulta da impossibilidade de se perceber nas falas, alguma coisa acadêmica que tenha superado o senso comum. Algumas questões surgem daí. Este ser humano em desenvolvimento busca respostas! As questões que parecem simples tornam se complexas ao não reconhecer o companheiro de estrada. Alguns exemplos para ilustrar as falas sobre os casos atendidos costumam girar em torno dos valores do técnico ( sua história de vida). Normalmente começam assim! Eu quando era pequeno... É aqui que a cisma aparece, e ponho me a pensar: “mas e aquela aula onde se falou que o ser humano é fruto de sua história de vida’’.<br />São inúmeros os exemplos que poderia citar, que ilustram esta dificuldade de entender o outro, e desta forma minha cisma, mas vamos adiante. Eu durante boa parte de minha vida trabalhei em obras (instalação elétrica...), e hoje, a pesar de um dia ter sonhado em estar entre intelectuais, colocando minhas idéias e mais do que isso aprendendo, sinto me um tanto quanto decepcionado, pois mesmo diante destas incertezas uma definição já tenho, venho de um mundo mais verdadeiro, mais honesto, um mundo onde o coletivo ainda esta a frente do individual. Em obras da construção civil alguns podem não acreditar, mas trabalham juntos, ateus, evangélicos candomblé etc. Nestas obras quando falta, na marmita de um, sempre, e, é sempre mesmo, este acaba comendo uma quantidade maior, tamanho as ofertas. O “eu’’ nas obras tem seu valor exato, nunca, e, é nunca mesmo, vale mais do que o “nós”.<br /> Um trabalho que exija um dispêndio de força física maior sempre terá um número maior do que o necessário, de pessoas a sua volta. As brigas com o empregador, a passada no bar tudo é decidido em conjunto.<br />E a cisma permanece:Estou melhor hoje?Estou aprendendo ou desaprendendo? Hoje não tenho respostas, no entanto, sei que nem tudo é o caus. Se existe o certo, a também o errado e com ambos ei de apreender, não sou eu que direi que no meu tempo era assim ou assado, melhor ou pior etc. mas que muitas pessoas decepcionam a decepcionam e são muitas mesmo. Outras deixaram saudades, pela clareza das idéias. Vou procura las!claudionoreply@blogger.com